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Piloto russo diz que não houve advertências da Turquia

25/11/2015 00:00

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O exército turco não teria lançado nenhuma advertência ao avião de combate russo antes de derrubá-lo, garantiu nesta quarta-feira, à televisão russao, o únicopiloto que sobreviveu ao incidente. Ele foi resgatado por forças especiais russas e sírias, informou agência de notícias estatal Sana nesta quarta-feira.

"Não houve nenhuma advertência. Nenhum contato via rádio, nenhum contato visual. Não houve nenhum contato", declarou Konstantin Murakhtin, que foi filmado de costas e apresentado como o piloto por vários canais russos. "Se [o exército turco] quisesse nos advertir, eles teriam o feito voando paralelamente a nós. Não houve nada", acrescentou.

Para resgatar o sobreviente, forças especiais sírias "realizaram uma operação conjunta com as forças especiais russas, penetrando de quatro a cinco quilômetros em áreas onde os terroristas estão localizados, e foram capazes de salvar um dos pilotos do avião russo" na noite de terça-feira, informou a Sana, acrescentando que ele tinha sido levado para uma base militar.

A agência síria usa termo terroristas para descrever todos os insurgentes que lutam contra o governo.

O incidente foi um dos mais graves confrontos reconhecidos publicamente entre um país membro da Otan (Orgazanição do Tratado do Atlântico Norte) e a Rússia no período de meio século. A Turquia disse que o jato tinha violado o seu espaço aéreo e que advertiu a tripulação sobre uma possível derrubada da aeronave caso não deixasse o local, enquanto a Rússia afirma que o avião não havia deixado o espaço aéreo sírio. De acordo com o Exército russo, os dois pilotos sobreviveram, mas um foi morto por tiros disparados do solo.

Um vice-comandante de forças rebeldes turcomanas na Síria disse na terça-feira que seus homens tinham acertado a tiros ambos os pilotos quando desciam de paraquedas. No entanto, o Ministério da Defesa russo também afirmou que um deles estava seguro e tinha retornado à base aérea da Rússia no oeste da Síria.

A Rússia interveio diretamente na guerra civil síria em 30 de setembro, com uma campanha aérea em a apoio Bashar al-Assad, cujas forças estão lutando contra insurgentes apoiados por potências regionais, incluindo a Turquia.

O avião de guerra caiu em uma área montanhosa rural ao norte da província de Latakia, onde, pela manhã, tinham ocorrido bombardeios aéreos e as forças pró-governo combatem os insurgentes em terra, segundo o grupo de monitoramento Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

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