Uma das empresas envolvidas na Lava Jato deverá pagar R$ 1 bilhão para a Petrobras. A holandesa SBM está prestes a fechar com a Controladoria Geral da União um acordo de leniência - uma espécie de delação premiada das companhias.
A SBM, uma das maiores empresas do mundo de aluguel de plataformas e sondas de petróleo, foi acusada de pagar propina para fechar contratos com a estatal.
No acordo de leniência a ser fechado com a controladoria, ela se compromete a pagar R$ 650 milhões em dinheiro e R$350 milhões em serviços a serem definidos.
Sem a leniência, a empresa corria o risco de ser declarada inidônea, ficando impedida de firmar contratos com o governo. O acordo livra a empresa de outras punições, mas não dá qualquer benefício aos executivos da companhia suspeitos de corrupção, que continuam sendo investigados normalmente pela Polícia Federal e julgados pela Justiça Federal.
O acordo de leniência é celebrado entre o governo e autores de crimes contra a ordem econômica. Para ser fechado, a empresa tem que parar com as práticas de irregularidades, admitir que cometeu infrações e ajudar nas investigações. Em troca, pode voltar a receber incentivos de órgãos ou entidades públicos, inclusive bancos, além da possibilidade de redução das multas em até dois terços do valor total.
No site da empresa, a SBM afirma que conversas com as autoridades brasileiras estão em andamento e que só irá se pronunciar no fim das negociações.
Em setembro, a companhia já havia sido convidada pela Petrobras para participar das licitações das plataformas nos campos de libra e sépia, mas com a condição de colaborar com a CGU e o Ministério Público.
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