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Entenda o fluxo dos imigrantes na UE

05/09/2015 00:00

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Em 2015, mais de 364 mil pessoas, vindas majoritariamente do Oriente Médio e da África,  cruzaram o Mediterrâneo em condições precárias,  no que vem sendo classificado por entidades internacionais como o maior fluxo migratório desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Nessa travessia perigosa, mais de 2,7 mil imigrantes perderam a vida, segundo dados da IOM (Organização Internacional para Migração) A morte de um menino sírio de 3 anos, cujo pequenino corpo foi encontrado e fotografado no litoral da Turquia nesta semana, virou símbolo desta tragédia de proporções épicas, mobilizando a opinião pública mundial para o problema.

É justamente da Síria, assolada por uma guerra civil que já dura quatro anos, que vem a maior parte dos imigrantes – só neste ano, mais de 93 mil pessoas deixaram o país. Eritreia, Iraque, Albânia, Paquistão e Sudão são alguns dos países que também engrossam a multidão que busca uma vida melhor na Europa.

Band/Infogram


Os imigrantes evitam regiões de conflito ou com condições de vida paupérrimas, que aceleram o êxito. Além disso, o fluxo se torna mais visível nesta época porque é verão no Hemisfério Norte e as temperaturas mais quentes permitem que eles tentem a travessia com mais chances de sucesso.

Grécia e Itália são os países onde mais aportam imigrantes, muitos dos quais depois tentam ir, por terra, até a Alemanha e Suécia, onde pedidos de asilo são aprovados mais facilmente.

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Na sexta-feira (4), o Acnur (Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados), Antonio Guterres, pediu que a UE (União Europeia) implemente um programa para abrigar 200 mil imigrantes em todos os seus países-membros.

Apesar das medidas que vêm sendo tomadas pelos países europeus,  o general norte-americano Martin Dempsey, chefe de Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, disse que a crise de imigrantes e refugiados na Síria e no norte da África não será resolvida em um curto espaço de tempo.

Em entrevista à rede ABC, ele disse que a situação é uma "emergência enorme", que durará mais de 20 anos.

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