A AES-Eletropaulo vai pagar parte da multa pela demora no restabelecimento da energia num hospital de Osasco, no início do ano, em melhorias em centros médicos públicos. Em janeiro, a empresa foi autuada em R$ 3,7 milhões por deixar a maternidade sem abastecimento durante oito horas.

De acordo com o Procon, a concessionária assinou acordo com o Ministério Público e vai fazer intervenções em unidades de Parada de Taipas, Bauru e Santos.

O caso do Hospital Municipal Amador Aguiar se tornou emblemático após um parto ser concluído com a iluminação de celulares.

A enfermeira Bruna Souza, que na época era diretora da equipe, lembra que o gerador parou às 20h, mas a AES-Eletropaulo só apareceu depois de 1h.

Este foi só um dos problemas no último verão, quando consumidores chegaram a ficar dias sem energia elétrica e sofreram principalmente com a perda de alimentos.

Em nota, a empresa informou que vai investir R$ 3 bilhões até 2019 na expansão e manutenção da rede, obras de infraestrutura e melhorias no atendimento.

A concessionária acrescenta que ampliou de 200 mil para 340 mil o número de podas de galhos próximos da rede elétrica.

Já a Prefeitura de São Paulo criou um grupo de trabalho, que pretende, entre outras coisas, agilizar a inspeção de árvores.

Mais de 1.700 caíram em São Paulo entre novembro de 2014 e janeiro deste ano, um recorde para o período.

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