A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira acreditar que os Estados Unidos não estão mais espionando o Brasil e outros aliados. Ela afirmou também que as condições entre os dois países mudaram, desde a divulgação daquelas revelações.
Dilma, que cancelou uma visita a Washington depois da revelação da espionagem em 2013, disse em entrevista coletiva na Casa Branca que teve garantias do presidente dos EUA, Barack Obama, de que a espionagem acabou.
"Acredito no presidente Obama", disse Dilma, acrescentando que o presidente dos EUA disse a ela que, se precisar de informações sobre o Brasil, "vai pegar o telefone e me ligar".
Ainda nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff e o presidente Barack Obama concordaram em tomar uma série de medidas para facilitar o trânsito de pessoas e produtos entre os EUA e o Brasil. Os presidentes também saudaram a "iminente abertura de comercialização de carne fresca" entre os dois países, de acordo com comunicado conjunto.
Os líderes também concordaram em tomar medidas para que cidadãos norte-americanos e brasileiros possam viajar entre os dois países sem vistos e para permitir aos brasileiros se inscreverem no programa de aceleração de entrada nos EUA, conhecido como "global entry", quando visitarem os EUA a partir de 2016.
Em declaração à imprensa, ao lado de Obama, Dilma aproveitou ainda para convidar os investidores dos EUA a participarem do plano de logística do governo brasileiro. Segundo a presidente, o desafio do Brasil e dos Estados Unidos é dobrar a corrente de comércio entre os dois países em uma década.
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