Nesta sexta-feira, a Irlanda irá decidir se aprova ou não o casamento de pessoas do mesmo sexo por meio de um referendo. A população irlandesa irá às urnas votar sim ou não para que casais gays tenham os mesmos direitos constitucionais que casais héteros. Hoje já é possível casais do mesmo sexo manterem um contrato de União Estável.
A campanha tanto para a aceitação como para a não mudança da constituição está forte pelas ruas irlandesas. Em Dublin, capital do país, movimentos intitulados Yes Equality a favor do sim ou Mothers and Fathers Matter, a favor do não, panfletam em eventos na cidade, fazem reuniões com autoridades e se colocam a disposição da população para explicar melhor todos os direitos envolvidos.
Algumas pessoas passaram a enxergar a situação com outros olhos. O analista financeiro, Conor Dunne, mudou sua opinião após um membro da sua família se assumir gay no mês passado. “Eu votaria não até meu irmão nos contar que é gay, agora voto sim para garantir os direitos dele e de todos os outros casais do mesmo sexo”, afirma. Seus pais ainda mantêm o voto contrário à aprovação do casamento.
O estudante de Ciências, Peter Cox, votará sim “É inconcebível que os cidadãos possam ser considerados desiguais perante a lei. E é exatamente isso que temos no momento”, explica.
Na União Europeia, países como Inglaterra, França, Dinamarca, Portugal, Suécia, Noruega, Espanha, Bélgica e Holanda já aprovaram o casamento homoafetivo.
*Material enviado por Thaís Ribeiro como divulgação para o Portal da Band.
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