O PSB e o PPS fizeram uma reunião na Câmara Municipal de São Paulo junto com o PV para discutir a atual situação política do Brasil. O encontro no Legislativo paulistano mobilizou vereadores interessados em seguir a nova legenda que será criada.
Atualmente, os socialistas tem apenas um parlamentar na Casa: Eliseu Gabriel; o PPS também, com Ricardo Young.
No entanto, os vereadores Ota e Noemi Nonato, que integravam o PSB, mas se mudaram para o PROS, estão perto de voltar.
Ari Friedenbach, que havia sido eleito pelo PPS em 2012 e também foi para o PROS, estuda um retorno.
Outros interessados em reforçar as fileiras do partido que nascerá da junção aguardam a definição do cenário para a disputa pela Prefeitura em 2016.
Eliseu Gabriel, que já foi secretário de Fernando Haddad, afirma que a chegada de Marta Suplicy, que deixou o PT, reforçou a procura pela nova legenda.
Nesta segunda-feira, o governador de São Paulo disse que a fusão é louvável por reduzir o número de partidos no País. A manobra poderia beneficiar uma candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência em 2018 e a do atual vice, Márcio França, que é do PSB, ao Palácio dos Bandeirantes.
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, ressalta, porém, que o objetivo do novo partido é fortalecer a proposta feita em 2014, quando Eduardo Campos e Marina Silva formaram uma chapa.
A fusão entre PPS e PSB ainda precisa ser referendada nas convenções dos partidos.
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