Os investigadores "isolaram 78 DNAs diferentes" no local onde o avião da Germanwings caiu na última terça-feira nos Alpes franceses, que serão comparados com os de parentes dos 150 mortos para identificá-los - informou neste domingo a promotoria de Marselha.
Além disso, a promotoria divulgou que uma estrada que dá acesso ao local onde o avião caiu está sendo construída, permitindo retirar partes difíceis para transportar com helicóptero.
Acidente deixa 150 mortos
A aeronave da Germanwings, filial de baixo custo da Lufthansa, decolou de Barcelona, na Espanha, pouco depois das 9h (5h de Brasília) e tinha como destino a cidade alemã de Düsseldorf. Às 10h47min (horário local) o piloto teria feito o último contato com os controladores do tráfego aéreo: "urgente, urgente. Emergência, emergência", teria dito
Os destroços foram encontrados ainda na manhã de terça, nos Alpes Franceses, um local de difícil acesso.
As 150 vítimas - 144 passageiros e seis tripulantes - eram de 15 nacionalidades. A maioria delas, no entanto, era da Espanha e Alemanha. Entre os alemães estava um grupo de 16 estudantes e dois professores de uma escola bilíngue que voltava para casa após participar de um intercâmbio na Espanha.
Vítimas
Segundo o promotor de Marsella, os passageiros do avião só perceberam o que estava acontecendo pouco antes de a aeronave se chocar contra os alpes. Pelos dados da caixa-preta é possível perceber que esse é o único momento em que se escuta a gritaria das pessoas a bordo.
Ainda segundo o promotor, as vítimas tiveram "morte instantânea". O avião foi pulverizado após bater no solo.
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