Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, foi recebido com protesto em um evento na Assembleia Legislativa de São Paulo, na manhã desta sexta-feira. O grupo de cerca de 20 manifestantes - todos do movimento Juntos! - ocupava as galerias e acabou sendo retirado do local pela Polícia Militar. 

Manifestantes protestaram com beijo gay. Eles chamaram o deputado de homofóbico e racista, além de acusá-lo de corrupação - em função das investigações da Lava Jato (Cunha é um dos políticos que consta na lista investigada pelo Supremo Tribunal Federal). 

O protesto começou logo no início da sessão. Eduardo Cunha foi vaiado quando apresentado pela mesa e também durante o seu discurso. Ele chegou a reagir à manifestação: "a educação manda que a gente aprenda a escutar para protestar", disse.

Mas a gritaria era tanta que a sessão precisou ser suspensa por 10 minutos.  

Até que um deputado pediu que as galerias fossem esvaziadas. O grupo foi retirado das galerias pela Polícia Militar e, no meio da confusão, um manifestante  conseguiu invadir a área restrita. Em poucos minutos, no entanto, ele foi detido e também retirado pela PM. 

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