Depois de perder poderes e ser esvaziada, a Secretaria de Planejamento de São Paulo pode ganhar mais duzentos funcionários.

A Câmara Municipal deverá levar à segunda votação na semana que vem um projeto de lei sobre o tema.

A proposta, aprovada em primeiro turno na quarta-feira (5), permite à Prefeitura realizar concursos para preencher vagas de analista de políticas públicas.

Porém, no último sábado, um decreto publicado no Diário Oficial havia retirado as principais funções da Pasta, que era responsável pelo Orçamento da cidade.

Até o nome da Secretaria mudou, passando a cuidar apenas da Gestão e do monitoramento dos contratos da Administração Pública.

A proposta, de autoria do próprio prefeito, Fernando Haddad, foi discutida em primeiro turno e a segunda e definitiva votação deverá ocorrer na próxima quarta-feira.

Pelo texto, os profissionais terão um salário inicial de 9 mil reais e terminarão a carreira com ganhos de mais de 21 mil reais.

Para o presidente da Comissão de Finanças do Legislativo, José Police Neto, do PSD, é preciso rever a iniciativa.

O líder do governo na Câmara Municipal, Arselino Tatto, ressalta que a ideia inicial era criar quinhentos cargos para a Secretaria de Planejamento, mas o número foi reduzido.

As mudanças na Secretaria de Planejamento ocorreram ao mesmo tempo em que Leda Paulani deixou o comando da Pasta; Valter Correia da Silva assumiu o posto.

Ele já foi chefe da Assessoria Especial para Modernização da Gestão do Ministério do Planejamento e secretário-executivo adjunto do órgão.

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