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Restaurantes de Congonhas operam sem licitação há 22 anos

05/03/2015 00:00

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O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga uma empresa que ficou responsável pelos restaurantes do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, durante 22 anos sem licitação, dando um prejuízo de pelo menos R$ 60 milhões aos cofres públicos.

Um dos chefes da companhia que controla a RA Catering, que atua no aeroporto, é um diretor da Infraero, João Márcio Jordão, que cuidava dos concursos e pediu licença temporária do cargo na estatal no ano passado.

Jordão já foi o responsável por contratar seus patrões quando era superintendente do aeroporto internacional de Guarulhos, onde é suspeito de ter participado de um  grupo que desviava objetos perdidos pelos passageiros.

O TCU calculou o prejuízo para os cofre públicos em  R$ quatro milhões por ano e por isso que determinou a abertura de uma licitação para escolher legalmente quem deveria explorar os restaurantes.

Até agora não foi definido o vencedor da nova licitação e os concorrentes entraram com recurso contra o fato de Jordão trabalhar para a empresa que tem diversos contratos com a estatal.

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