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Cardozo determina que a PF investigue denúncias do caso SwissLeaks

28/02/2015 00:00

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A Polícia Federal (PF) vai apurar a prática de possíveis atos ilícitos no caso conhecido como SwissLeaks, informou o Ministério da Justiça, em nota divulgada neste sábado, dia 28. A determinação dada no sábado, dia 27, pelo ministro José Eduardo Cardozo ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, é que se faça "análise, apuração de eventuais ilícitos e adoção das providências cabíveis".

No dia 9 deste mês, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação divulgou documentos confidenciais sobre o ramo suíço do banco britânico HSBC, que revelam supostos esquemas de evasão fiscal. Na Receita Federal, está em andamento uma investigação de brasileiros com indícios de movimentação financeira no Banco HSBC na Suíça, com base em lista divulgada pelo consórcio. Entre os correntistas envolvidos estão 8,7 mil brasileiros – o que não quer dizer que todos tenham praticado irregularidades.

A revista "Época" deste sábado, dia 28, teve acesso ao primeiro grupo de investidores que são investigados pela Receita Federal. Na lista, constam os nomes de 342 brasileiros, entre eles o gaúcho Lirio Parisotto, diretor presidente da fabricante de plásticos Videolar, e a família Steinbruch, dona do Banco Fibra, que costumam figurar nas listas dos mais ricos do país. Além deles, fazem parte dessa lista outros empresários, doleiros e, segundo o relatório sigiloso do Fisco, gente suspeita de ligação com o tráfico de drogas.

As denúncias serão investigadas por uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado. Nessa sexta-feira, com a leitura em plenário do requerimento de criação da CPI do HSBC, o Senado abriu caminho para indicação dos nomes que vão compor o grupo, que terá 11 titulares e seis suplentes. Ainda não há previsão de data para instalação da comissão. A partir daí, o senadores terão 180 para realizar o trabalho.

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