O Ministro do Trabalho minimiza os números divulgados nesta quinta-feira pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostram uma retração no mercado de trabalho no mês de janeiro em mais de 81 mil vagas formais, o pior resultado dos últimos seis anos.
Em entrevista aos apresentadores Felipe Bueno e Carla Bigatto, da BandNews FM, Manoel Dias, negou que o Brasil esteja vivendo uma crise, ressaltou que o país ainda vive o pleno emprego e tem registrado aumento real do salário, que, segundo ele, atingiu o maior poder aquisitivo da história. Ele atribui a queda nos números a uma questão sazonal, já que é comum haver demissões em janeiro.
Manoel Dias também comentou a greve dos caminhoneiros e alegou que é uma categoria autônoma e por isso há dificuldades de negociação.
O ministro do Trabalho ainda defendeu os ajustes fiscais que estão sendo realizados pelo governo e negou qualquer subtração dos direitos trabalhistas, com as mudanças do seguro-desemprego que começam a valer nesse fim de semana.
Sobre uma possível reforma trabalhista, Manoel Dias apenas disse que as leis trabalhistas devem ser permanentemente atualizadas e negou que o país onere demais a contratação de mão-de-obra, ressaltando a importância de melhorar a qualidade da formação dos trabalhadores brasileiros.
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