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Sabesp estudo rodízio de quatro dias sem água

30/01/2015 00:00

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A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado) estaria estudando a implantação de um rodízio 4 por 2 - quatro dias sem água e dois com. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, técnicos do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) defende que a medida seja adotada a partir de março na Grande São Paulo. 

A implantação do rodízio seria uma tentativa de evitar um colapso no Sistema Cantareira, que nesta sexta-feira opera com 5,1% da capacidade total. Mas, de acordo com a Sabesp, ainda não há nenhuma definição sobre a medida, que só será adotada se a seca se mantiver crítica no mês que vem. 

Ainda segundo a reportagem, o rodízio drástico de cinco dias por semana sem água é considerado inviável dom ponto de vista operacional. A possibilidade havia sido informada pelo diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, na útlima terça-feira.  

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De acordo com a publicação do Estado, as declarações de Massato teriam o objetivo de "chocar a população com o cenário mais pessimista e reduzir os danos para a provável implementação de um rodízio severo, porém, menos drástico". 

O rodízio poderá evitar a utilização da terceira cota da reserva técnica (o chamado voluem morto, que fica abaixo dos dutos de captação), que tem 41 bilhões de litros de água. Desta maneira, seria possível estocar o máximo possível de água para atravessar os meses de estiagem - período que se estende até outubro. 

Nessa quinta-feira veio à tona a informação de que o rodízio de dois dias com água e um sem, que havia sido proposto pela Sabesp há um nao e vetado pelo governo, teria resultado em um economia de 120 bilhões de litros no ano passado. A companhia, no entanto, afirmou que a redução da pressão e o bônus aos consumidores gerou uma economia maior no mesmo período.

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