A seca que atinge São Paulo provocou o aumento das margens das represas Billings e Guarapiranga, fazendo com que famílias aproveitassem para erguer casas clandestinas nos terrenos.

Com menos da metade do volume armazenado, a Guarapiranga também enfrenta o problema do lixo que vem sendo despejado como vez mais às suas margens.

Situação semelhante acontece nesta área de manancial da Billings, com rígidas normas de preservação. A represa compõe o sistema Rio Grande, que tem hoje a melhor situação entre os reservatórios da grande São Paulo, com 74% do volume armazenado.

No local existem diversas construções irregulares há anos e um grupo de sem teto trabalha em novas ocupações. Sem saneamento básico, o esgoto das casas é despejado sem tratamento, o que pode prejudicar a qualidade da água da represa.

O terreno pertence à empresa de águas e energia, que desde 2008 pede na justiça a reintegração da área ocupada procurada, a subprefeitura de cidade Ademar disse que trabalha para evitar ocupações na área, mas não informou.

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