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Dilma a ministros: reajam a boatos, travem a batalha da comunicação

27/01/2015 00:00

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No pronunciamento que fez ao abrir a primeira reunião ministerial de seu segundo mandato, na tarde desta terça-feira (27), a presidente Dilma Rousseff disse aos seus 39 ministros que “reajam aos boatos, travem a batalha da comunicação”.

“Sejam claros, precisos, se façam entender”, disse  a presidente na Residência Oficial da Granja do Torto, em Brasília. Na sequência, ela citou como exemplo as mudanças nas regras trabalhistas. “Respondam: não é verdade, os direitos trabalhistas são intocáveis”, afirmou.

Dilma também falou sobre a crise de água que afeta o Sudeste e lembrou que o governo federal autorizou grandes obras para contornar o problema em São Paulo e que apoiará ainda mais o Estado.

Sobre o racionamento energético que deve ocorrer nos próximos meses, a presidente disse que estão sendo tomadas “todas as ações cabíveis para o suprimento de energia elétrica”.

“Vamos mostrar a cada cidadão e a cada cidadã que não alteramos um só milímetro com o projeto vencedor da eleição, o projeto de desenvolvimento, de crescimento com distribuição de renda

Corrupção e Petrobras

Dilma voltou a falar que vai continuar combatendo a corrupção, com total autonomia do Polícia Federal, e que quer acabar seu segundo mandato com a certeza de que “nunca se combateu tanto o problema”.

Ela fez questão de “falar mais uma vez” sobre a Petrobras e disse que a estatal já vinha passando por um aprimoramento de gestão. “Temos que apurar com rigor tudo o que foi feito. Temos que criar mecanismos que impeçam que fatos como esse voltem a ocorrer.”

A Petrobras é a empresa mais estratégica do Brasil. Temos que continuar acreditando na mais brasileira das empresas”, acrescentou.

Sem citar diretamente as empresas investigadas pela Operação Lava Jato, que apura desvios na Petrobras, Dilma continuou a fala dizendo que é preciso “saber punir o crime, sem prejudicar a economia e o emprego”.

“Ser capaz de destruir a corrupção não é destruir empresas privadas”, justificou Dilma, dizendo que as pessaos que cometeram crimes é que têm de ser punidas, nãos as companhias.

A presidente ainda reafirmou que tem um compromisso com os projetos apresentados na sua campanha.

Vamos mostrar a cada cidadão e a cada cidadã que não alteramos um só milímetro com o projeto vencedor da eleição, o projeto de desenvolvimento, de crescimento com distribuição de renda”, garantiu.

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