A última semana de campanha antes da eleição do presidente da Câmara dos Deputados começou com intensa movimentação política e trocas de farpas entre os dois principais adversários, Arlindo Chinaglia, do PT, e Eduardo Cunha, do PMDB.

Os dois, além de Júlio Delgado (PSB) e chico alenca (psol), disputam cada voto dos mais de 500 deputados, que vão tomar posse no domingo. Cuunha ainda é considerado o favorito.

A principal discussão entre os candidatos está na independência do parlamento em relação ao Palácio do Planalto, que vem atuando nos bastidores da disputa.



O governo não apoia nenhum dos candidatos oficialmente, mas os ministros Gilberto Kassab, das Cidades, e Cid Gomes, da Educação, atuam para garantir os votos dos deputados do PSD e do PROS ao candidato preferido da presidente Dilma, Arlindo Chinaglia.

Nesta segunda-feira (26),, o petista se reuniu em Belo Horizonte com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT, e dezenas de deputados mineiros. Chinaglia comentou como pretende se comportar, caso eleito, quando o governo enviar propostas polêmicas, como criação de impostos ou regulação da mídia.

Em São Paulo, o peemedebista Eduardo Cunha participou de almoços com deputados, inclusive com parlamentares tucanos, que oficialmente apoiam o candidato Júlio Delgado Em um encontro com integrantes da Força Sindical, ele reafirmou a importância de garantir a independência da Câmara em relação ao governo federal.

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