5 Episódios de mão boba no futebol Gonzalo Jara colocou a mão na traseira de Cavani para desestabilizá-lo. Relembre outras situações parecidas em campo gplus
   

5 Episódios de mão boba no futebol

Gonzalo Jara colocou a mão na traseira de Cavani para desestabilizá-lo. Relembre outras situações parecidas em campo

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Um dos grandes preconceitos que existem ainda hoje é o que prega que futebol é coisa para macho. A Copa do Mundo de Futebol feminino que está em fase final, no Canadá, tem encantado o público com a mulherada mostrando muita, mas muita mesmo, intimidade com a pelota. Agora, que o futebol é esporte de contato físico não há dúvida. Dama, truco, peteca, bocha, boliche estão aí para os que pretendem se aventurar em modalidades sem sofrer qualquer toque do adversário. 

Só que vira e mexe a boleiragem exagera nesse tal de contato físico e conferem ares de descaratice, fuleragem, putaria, ao jogo. Foi assim esses dias durante a partida entre Chile e Uruguai válida pela Copa América. O lateral do Chile Gonzalo Jara, para desestabilizar o melhor atacante adversário, Edinson Cavani, enfiou o dedo na bunda do cara sem dó. Lógico que o uruguaio revidou e acabou expulso. Pior: Jara é reincidente na tática. Em 2013, o cabra apertou os “países baixos” do Luis “Vampiro” Suárez, que – desprovido de controle mental que é – reagiu com um soco na cara do rival. 

Esse toma-lá-dá-cá de carinho entre os jogadores é mais velho do que Guaraná Jesus. Usar a mão como arma de golpes prá lá de baixos foi recurso utilizado até pelo Rei Pelé do Futebol. Veja a lista de outros cinco episódios notórios de troca-troca de “carícias” entre os praticantes desse dito esporte viril chamado futebol. 

1991 – O espanhol Míchel, meio-campo do Real Madrid, não resistiu à permanente loira do colombiano Valderrama, do Valladolid, e, de costas para o oponente, deu várias apalpadas nos bagos desse icônico jogador sul-americano dos anos 90.



1995 –
Quando viu o adversário Luis Fernando caído no chão de perna aberta, Nélson, volante do Vasco, não pensou duas vezes e, para revidar uma entrada sofrida pelo jogador do Cruzeiro, fez justiça com as próprias mãos no pingolim do pobre coitado estatelado no chão. Desde então, Nelson virou Nelson Patola.


1977 – Waldir Peres, goleiro da Seleção na Copa de 1982, sempre foi milongueiro. Na final do campeonato Brasileiro de 1977, o São Paulo, time de Waldir, seria campeão se Márcio, zagueiro do Atlético-MG, perdesse a cobrança de pênalti. Waldir, então, se aproximou do adversário, falou umas boas perto do ouvido do oponente e, mais fundo ainda, deu uma dedada no traseiro do beque. Márcio se amoleceu foi todo, pai! Perdeu chutou pra fora o pênalti e o Tricolor ganhou o título com a mão (boba) de Waldir Peres.

2008 – Carlos Alberto, meiocampo do Botafogo, vinha num teretetê no campo com o zagueiro Rever, do Grêmio. Risadinha pra lá e pra cá, eis que o cabra da Estrela Solitária resolve descer a mão na bunda do beque, que riu meio que não entendendo nada e...que siga la pelota!


1970 – Pelé estava mordido de tanta foiçada que recebia dos uruguaios naquela semifinal da Copa do Mundo de 1970. Certeza que chegou uma hora que negão pensou: “Peraí, vou foder com esses cabras um pouquinho”. Depois de largar uma cotovelada bem colocada em um adversário, o 10 do Brasil desatou a distribuir dedo no “bóga”, no “olho da goiaba”, da zagueirada toda do Uruguai. Resultado: Brasil venceu por 3 x 1, com os pés e com a mão.


Rodrigo Cardoso