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VCNOAREA: Chapecoense, o time que não parava de subir, infelizmente, chegou ao céu

O sonho deu lugar ao pesadelo, mas a história escrita nunca será apagada

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* Aislandio Miranda, especial para o AreaH


Hoje é um daqueles dias que acho que ninguém acredita no que está acontecendo direito. A notícia de uma tragédia que acordou o mundo nesta manhã é de fazer qualquer um pensar como a vida é valiosa e ao mesmo tempo passa rápido.

Um momento de alegria se transforma em um minuto de silêncio e comoção. Tantas vidas que se foram de uma forma tão inesperada e repentina. O sorriso que outrora estavam estampados nos rostos hoje dá lugar às lagrimas e a um sentimento de perda.

A tragédia com o time da Chapecoense faz unir algo muito além do futebol, faz unir um continente inteiro em torno de vidas que se foram. A dor, a angústia de receber uma noticia dessa logo pelas primeiras horas do dia, nos deixa simplesmente sem chão e pensativos.

O time que demostrou tantas alegrias, garra e amor a uma camisa, que acabou unindo o país do futebol em uma única torcida, onde um clube modesto chegou a uma sonhada final de uma Copa Sul-americana era mais que um feito inédito. Era o reconhecimento de um trabalho planejado por uma diretoria que apostava em um sonho, que acreditava que tudo era possível. Chegar à final, deixando tantos outros times de mais “camisa” para trás, criou um sentimento a mais nos moradores de Chapecó.

Mesmo que o sonho tenha se tornado um pesadelo, que fiquem em nossas memorias as imagens postadas pelos jogadores antes de decolarem: todos sorridentes, alegres por estarem disputando um título internacional.

Essa equipe da Chapecoense ensinou a muitos times o verdadeiro valor de se jogar futebol, sem violência, com amor a camisa, e principalmente respeitando o adversário e sua torcida. É pela alegria de jogar em uma equipe “pequena”, mas “GRANDE”, que cada um que fez parte desse time deve ser lembrado.

A história escrita por eles não será apagada, pois sempre nos lembraremos deles como os heróis que estavam indo atrás do sonho de trazer um titulo inédito ao seu torcedor. Afinal, a Chapecoense é um time que não se cansa de subir (passaram da Série D para a final da Sul-Americana em sete anos), hoje suas estrelas habitam o céu.

(*) Aislandio Miranda tem 37 anos e é formado em Marketing. Atualmente trabalha como editor de vídeos.



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