Os opostos realmente se atraem? Estudo sugere que tendemos a nos relacionar com quem é parecido com a gente gplus
   

Os opostos realmente se atraem?

Estudo sugere que tendemos a nos relacionar com quem é parecido com a gente

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Um estudo feito pela Universidade do Kansas com a Wellesley College, nos Estados Unidos, quebrou o velho mito de que os opostos se atraem. Ele sugere que tendemos a nos conectar a pessoas parecidas conosco, e que dificilmente conseguimos mudar o(a) parceiro(a) ou amigo(a) ao longo de um relacionamento.

Os pesquisadores entrevistaram vários pares de pessoas que estavam interagindo na rua, e perguntaram sobre questões relativas a atitudes, valores, preconceitos e comportamentos que eram importantes para elas. Descobriram que as duplas tinham grande predisposição a serem parecidos, independentemente do tempo e da intimidade nos relacionamentos. 

O número de semelhanças é o que pode ditar a continuidade ou não de um relacionamento, de acordo com os dados coletados. Se as pessoas não forem parecidas, geralmente não levarão a relação adiante (amorosa ou não). Isso acontece porque as pessoas, segundo a pesquisa, costumam buscar uma relação de conforto e segurança com pessoas em quem possam confiar.

Em ambientes onde há mais diversidade, os entrevistadores notaram que as duplas ouvidas eram ainda mais parecidas do que lugares menores, com menos opções de escolha. Contudo, tanto os pares de pessoas mais parecidas quanto os diferentes se mostravam íntimos e satisfeitos em suas relações. Mas os pontos de vista divergentes não teriam a tendência de serem “sanados” ao longo do tempo. Ou seja, mudar o outro é bem difícil. 

A ideia é de que as pessoas tendem a se juntar aos semelhantes, mas sair da zona de conforto pode trazer também excelentes parcerias.


Marcela Corrêa