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Estudo comprova que treinamentos de força e resistência em circuitos podem aumentar a produção de testosterona

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A resposta para a falta de apetite sexual ou cansaço fora do normal durante e depois da relação pode estar no sedentarismo. Exercícios simples e diários ajudam bastante na produção da testosterona, o hormônio que, dentre outras funções, é uma espécie de termômetro do desempenho na cama. 

Mais uma comprovação científica desta premissa veio através de um estudo divulgado pela Universidade da Califórnia. Segundo a pesquisa, as pessoas que fazem exercícios físicos em uma média de 40 minutos por dia têm atividade sexual e mais desejo cerca de duas vezes mais que aqueles que gastam 20 minutos por dia correndo ou caminhando. E o percentual é extremante maior quando a comparação se dá com indivíduos sedentários. 

Como já é sabido, pelo fato de um grande número de indivíduos do sexo masculino apresentar baixa libido quando os níveis deste hormônio não são os adequados, é mais prudente mudar hábitos e adotar uma nova postura com o cuidado com o corpo. Em vez de começar de cara um tratamento, é melhor criar uma nova rotina com exercícios moderados, com duração de 15 a 20 minutos diários, no sentido de observar uma mudança no que diz respeito ao apetite sexual.

É precisa preparar o corpo para suportar as pressões da vida cotidiana e, principalmente, o estresse, o maior inimigo da testosterona, pois este se origina na depressão, ansiedade e nas diversas preocupações. E é nesse momento que o abandono da vida sedentária pode representar uma virada nesse jogo. 

Na opinião do fisiologista Fabrício Vasconcellos, professor doutor pela Universidade do Porto, “embora a corrida possa sim aumentar a produção de testosterona nos homens, normalmente esta condição está mais associada ao treinamento de força, como a musculação”. “Uma espécie de série em circuito tem maiores possibilidades de proporcionar um aumento significativo da testosterona”, afirmou.

Os principais benefícios que a atividade traz, além do aumento da libido, são o controle de peso, pressão arterial, dislepidemia, hiperinsulinemia e de glicose, assim como melhora da aptidão cardiorrespiratória que é um fator de risco para as doenças do coração. Sobre a testosterona, o profissional disse que, até o momento, não há nenhuma patologia relacionada à produção excessiva desse hormônio. 

“O que existe são as doenças do uso externo como hormônios anabólicos, mas quando produzida pelo próprio corpo não há risco à saúde”, ponderou.

Mas uma pessoa que está muito tempo parada não pode se submeter a uma carga de exercícios sem antes ter as condições avaliadas por um médico. Depois, segundo o fisiologista, o indivíduo deve realizar uma avaliação funcional com um profissional de educação física para identificar suas carência e necessidades a fim de poder realizar um treinamento adequado.