Empresa clona cães para donos que sentem falta de seus pets Por 100 mil dólares você pode ter um animal igual ao que perdeu gplus
   

Empresa clona cães para donos que sentem falta de seus pets

Por 100 mil dólares você pode ter um animal igual ao que perdeu

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Só quem tem um bichinho de estimação sabe a aflição que é pensar que, um dia, o melhor amigo não vai mais estar ao seu lado. Para alguns donos, a perda é insubstituível, para outros, um novo amigo pode suprir o sentimento de perda do antigo pet. 

Mas, e se dissermos que agora você pode ter o seu melhor amigo para sempre? Ao menos, é isso o que uma empresa sul-coreana está prometendo a donos de animais de estimação que já faleceram: por 100 mil dólares você pode ter uma cópia idêntica, por dentro e por fora, do pet que um dia perdeu.

A empresa responsável pelo “milagre” é a Sooam Biotech Research Foundation, líder mundial do negócio da clonagem de animais de estimação, que, há uma década, oferece aos donos um pet que poderá acompanhá-los para sempre.

A fundação já clonou mais de 800 cachorros, e possui uma extensa lista de espera que inclui príncipes, famosos, milionários e até agências estatais que querem cópias dos seus melhores cães farejadores para auxiliar em operações anti-drogas ou de resgate.

"São pessoas que possuem laços muito fortes com seus bichinhos de estimação, e cloná-los lhes dá uma alternativa psicológica ao método tradicional de deixar o animal ir embora e guardá-lo na memória", explica Wang Jae-Woong, pesquisador e porta-voz da Sooam.

Segundo a empresa, a técnica da clonagem envolve inserir o DNA do animal doador em um óvulo canino que teve o seu núcleo removido. A divisão celular é estimulada por meio de choques elétricos, e, só então, o óvulo é implantado em uma cadela "barriga de aluguel".

Em 2015, o casal britânico Laura Jacques e Richard Remde decidiu testar a ideia da empresa. Ambos voaram até a Coréia do Sul para buscar dois filhotes de cachorro, clones do falecido boxer Dylan, que havia morrido em junho por causa de um tumor no cérebro, deixando a família desolada. "Eu tinha Dylan desde que ele era muito pequeno", afirma Laura, em entrevista ao jornal Daily Mail. "Ele era meu bebê, meu filho, meu mundo inteiro”. 

Quando Laura recebeu a confirmação de que tudo tinha dado certo com a clonagem do seu cão, ela ficou extasiada. "Eu não conseguia acreditar, minhas pernas começaram a tremer", diz ela.

Apesar de o governo sul-coreano ainda ter dúvidas quanto à ética deste serviço, a companhia possui uma série de patrocinadores e incentivos para dar continuidade ao trabalho. Inclusive, a maioria dos pedidos se multiplica todos os anos e provém do mundo todo, principalmente da América do Norte.


Nathalia Marques