Academia: por que ela não foi feita pra mim No último ano entrei e sai de seis academias diferentes, a última foi na semana passada. Simplesmente não consigo me dedicar gplus
   

Academia: por que ela não foi feita pra mim

No último ano entrei e sai de seis academias diferentes, a última foi na semana passada. Simplesmente não consigo me dedicar

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Quem me conhece sabe que eu não sou da turminha que acorda e sai correndo para treinar na academia. Por mais que eu ache gostoso acordar cedo, já que esse é o período do dia em que meu corpo mais rende, ainda assim não consigo me imaginar fazendo exercícios nos aparelhos de musculação da academia. 

No último ano entrei e saí de seis academias diferentes- isso mesmo seis! Imagine o dinheiro que perdi... A última foi na semana passada, e a explicação não era preguiça, mas desinteresse mesmo. Afinal, se até o Dr. Dráuzio Varella diz que a atividade física é contra a natureza humana, então por que eu vou lutar contra a corrente?   

Academia, fitness, saúde, alimentação, corpo bonito… tudo isso tem aparecido com muita frequência na minha vida, tanto entre os familiares e amigos, quanto nas timelines das minhas redes sociais. Mas, por que eu sou incapaz de conseguir seguir nessa rotina? 

Mesmo sabendo de todos os benefícios que os exercícios oferecem, ainda tenho certa resistência ou até mesmo dificuldades em ir à academia. Os motivos são os mais variados: uma hora é a distância da minha casa até a academia, outra hora o cansaço de ter que estudar e trabalhar em vez de ir correr na esteira e em outras, prefiro ficar à toa mesmo, vendo séries na Netflix.  

Talvez eu tenha uma lista de explicações, mas prefiro acreditar simplesmente que não me adapto ao ambiente fechado de musculação. Ou que talvez, me sinta inferiorizado pelos outros praticantes e seus corpos definidos. Na pior das hipóteses, está o fato de não gostar de ir sozinho para me exercitar.

E aí um monte de gente vem me dizer: “tem que manter a forma” ou que “é questão de saúde”. Mas, gente, péra lá! Eu não fumo nem bebo, mas não dispenso aquela tacinha de vinho depois do jantar. Tá, pode ser mais que uma taça. Sempre que possível, encaro escadas fixas em vez do elevador e sempre estou caminhando. Tudo bem, eu também não tenho aquele “tanquinho” trincado que desejo ou aquele braço monstro de dar inveja, sou apenas um magrinho que não consegue ir à academia. 

E assim eu venho tocando, até que esse ano tudo mudou e passei a me surpreender com o número de amigos que consegue fazer o que eu não faço: treinar pra valer. Afinal, alguém aqui seria capaz de me dizer o que fazer? Deixem nos comentários sugestões para me ajudar. Ou, se você tem o mesmo problema, compartilhe.

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Ed Leandro